Quando empresários e gestores buscam alavancar seus negócios online, a expressão “tráfego pago” surge como uma solução quase mágica. Afinal, pagar plataformas para exibir anúncios parece simples, não? Mas é justamente essa simplificação que incomoda. O termo “tráfego pago” reduz o trabalho complexo e estratégico de profissionais a uma ação mecânica: configurar campanhas, clicar em “publicar” e esperar resultados. E, cá entre nós, isso é tão limitante quanto chamar um chef de cozinha de “aquele que liga o fogão”.
Não é raro encontrar empresários que acreditam que contratar um profissional de “tráfego pago” significa pagar alguém para “ativar anúncios”. A realidade, porém, é outra. Um verdadeiro especialista não se limita a operar plataformas como Meta Ads ou Google Ads. Ele cria planos de mídia baseados em dados estatísticos, estuda a persona como um psicólogo analisa um paciente, mergulha em benchmarks do mercado e desenha estratégias que consideram desde o cenário econômico até a concorrência.
Além disso, muitos desses profissionais também são responsáveis pela produção criativa: desenvolvem copies persuasivas, pensam em designs que convertem e testam variações incessantemente. Ou seja, reduzir tudo isso a “tráfego pago” é ignorar a expertise necessária para transformar investimento em retorno.
Na publicidade tradicional, o profissional de mídia sempre foi visto como um estrategista. Ele define os veículos ideais, calcula investimentos, analisa audiências e garante que as mensagens certas cheguem às pessoas certas. É um cargo respeitado, com peso decisivo no sucesso das campanhas. Por que, então, no Marketing Digital, insistem em chamar esse mesmo profissional de “gestor de tráfego pago”?
A resposta está na imaturidade do mercado. Enquanto agências de marketing consolidadas na América Latina já adotam termos como Mídia Digital para descrever esse papel, a maioria das empresas ainda não entende a profundidade do trabalho envolvido. E isso é um problema.
Grandes agências de Marketing Digital já perceberam que a nomenclatura importa. Ao substituir “tráfego pago” por Mídia Digital, elas não só elevam o status do profissional, mas também comunicam ao cliente que estão contratando um estratégico, não um operacional. Essa mudança de mentalidade é urgente por dois motivos:
Com uma década de experiência, já vi de tudo: desde campanhas brilhantes sendo creditadas à “sorte” até estratégias complexas sendo tratadas como tarefas de botar anúncio no ar. Mas o mercado evolui, e não há mais espaço para simplismos.
Se você é dono de uma agência de marketing ou gestor, comece hoje mesmo a repensar a terminologia. Chame seus especialistas de Mídia Digital, destaque seus cases estratégicos e eduque seus clientes sobre o real valor por trás das campanhas.
E se você está buscando um profissional para impulsionar seus resultados, não procure por “gestores de tráfego pago”. Busque um Mídia Digital. Porque, no fim das contas, não se trata apenas de pagar por visibilidade — mas de construir legados com inteligência.
O Marketing Digital merece termos à altura da sua complexidade. E a hora de mudar é agora.